Passam hoje quinze anos que Carlos César está aos comandos da Região. Quinze anos depois de ter derrotado Mário Machado e outros tantos, como o Vitor Cruz, a Região para uns afunda-se e para outros está viva.Os primeiros anos foram caracterizados pela alegria socialista de estar no poder, com Guterres e a Europa a mandarem subsídios e mais subsídios para que prosperássemos.Foi um ver se te avias para os empresários, para os lavradores, para os pescadores, para quem pedinchasse alguns trocos! Depois de Guterres cair com a ponte de Entre-os-Rios, e o Durão "Cherne" Barroso se pôr a milhas para a Europa depois de ver a merda feita no País, César não foi de modas e parece que está para ficar. Viramo-nos para a galinha dos ovos de ouro, o turismo e por aí ficamos. Com uma ou outra patada na tecnologia da informação, os Açores não deram assim um salto tão grande de desenvolvimento.Se formos a ver, não é por se investir milhões numa estrada que a Região se irá desenvolver. Os pescadores esses então são um caso paradigmático da infeliz governação socialista. Por mais apoios que recebam nada está feito para melhor. umas embarcações de fibra de vidro aqui, mais uns trocos acolá e de vez em quando lá aparecem os armadores a queixarem-se que as condições da Lota são péssimas. Os madeirenses dizem sempre que vêm cá que perdem dinheiro (a pescar atum) porque isto ainda é o terceiro mundoSe não desenvolvemos as infraestruturas correctas, como queremos que andemos para a frente ? Andamos a perder tempo com balelas políticas de revisão constitucional, quando deveríamos estar a apelar à produtividade dos empregados e dos patrões, ao empreendedorismo regional e tomar como exemplo algumas coisas que cá se fazemGastar milhões em algo que a longo prazo se sabe que não trará nada de novo para os Açores é má conduta e má fé e é, sobretudo, não ter ideia nenhuma da realidade das nossas ilhas. é por a imaginação ao serviço e imaginar viver numa ilha que não S. Miguel, e perceber como é que aquela gente vive e vê o futuro negro, como uma daquelas tempestades que assolam o Arquipélago, a chegar...
issovaidárquefalar
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